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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Mudando de assunto

 “Ponto final e não se fala mais nisso”. Quem nunca ouviu, ou pelo menos nunca utilizou essa expressão pelo menos uma vez na vida? Cremos que poucos. Aplicamos ela para finalizar algum assunto que não temos o interesse de continuar debatendo, ou quando nos referimos a alguma coisa que consideramos já termos chegado a uma conclusão e um desfecho aceitável. Pelo menos dentro dos nossos entendimentos. Mas tem assuntos que misteriosamente, após serem excessivamente discutidos, de uma hora para outra, simplesmente ninguém mais fala nisso. Como se eles nunca existiram, ou como se o que era debatido não mais fosse de interesse da população. Apesar de estranho, tal situação é de uma constância muito grande. Principalmente quando o assunto diz respeito aos interesses de determinado segmento social.Os motivos não sabemos ao certo, mas uma coisa é certa, 2011 foi marcado, dentre outras tantas coisas, também por esse fator exótico.
Já falamos nesse mesmo espaço que o imediatismo da grande imprensa, favorecido com os avanços tecnológicos, propiciou que as mais variadas notícias corressem os quatro cantos do mundo em um piscar de olhos. Com isso, as coisas (leia-se assuntos), ganham prazos de validade, ou de importância, e estão sujeitas a caírem completamente no esquecimento em alguns dias, pois terão que dar espaço para outras temáticas, eleitas, mais importantes no momento. E nessa leva, além de serem deletadas das nossas memórias coisas totalmente dispensáveis, também questões importantes, que deveriam ser mais detalhadas e esmiuçadas, acabam sendo abarcadas, e ninguém mais fala nisso. Ponto final. Um grande equívoco, assim cremos piamente.
Aqui no nosso município não é difícil perceber que muitos assuntos, tidos em determinados momentos como deveras importantes, de uma hora para outra, param de ser abordados e caem completamente no esquecimento. Vejamos a grande polêmica envolvendo a demarcação de terras indígenas. Discutiu-se tanto essa questão que chegou-se até  questionar se de fato existiram índios por aqui. E agora? Em que pé anda tal situação? Boa pergunta. E a possibilidade de demolição das barracas de praia? Cabaneiros ficaram aterrorizados com a possibilidade de verem as suas fontes de sobrevivência irem ao chão. O tempo passou e ninguém mais toca no assunto. Esperamos que em 2012, assuntos como a duplicação da Ilhéus-Itabuna, construção de uma nova ponte, Porto Sul, aeroporto internacional, dentre outros assuntos de grande importância, simplesmente não sejam relegados ao esquecimento e ninguém mais aborde tais. Estaremos atentos.

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