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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Editorial:








O melhor caminho
A busca pelo melhor há de ser companheira fiel de todas as pessoas. Quer dizer, pelo menos aquelas que temos notícias que gozam de plena sanidade mental. Ante essa condição, é natural que todo mundo busque, em suas vivências e correrias cotidianas, toda e qualquer evolução possível. Seja ela no campo financeiro, amoroso, cultural, etc. Com variáveis cabíveis a depender da pessoa em questão. Mas o que se considera como “melhor” é sempre uma busca natural. Quem ganha pouco, almeja ganhar mais. Quem ganha bem, visa ganhar melhor ainda, e assim sucessivamente. Os que amam a cultura, objetivam cada vez mais desfrutar de novos produtos culturais, que enriqueçam as suas almas. Os que gostam de automotivos, sonham adquirir modelos cada vez mais possantes e modernos. São poucas as pessoas nesse mundo que simplesmente se contentam com o que tem. Até porque a lógica imperante nessa sociedade de consumo em que vivemos, nos suscita uma crônica inquietação em relação aos bens de consumo. E nela, o conceito de felicidade está intrinsecamente ligado ao ato de comprar. Seja lá o que aparecer em nossas frentes.
             E, obviamente, dentro dessa querela envolvendo o “almejar sempre o melhor”, os homens são reflexos das sociedades em que vivem e vice versa. E não teria como fugir disso. Mesmo que não haja uma homogeneização dos anseios em questão, a sociedade é um organismo que trilha os caminhos que nós projetamos individualmente para nós mesmos. Ações negativas, repercutirão negativamente, da mesma forma que as positivas terão os mesmos efeitos. Mas, por se tratarem de organismos que envolvem muitas pessoas, como é do conhecimento de todos, algumas pessoas são destacadas para tratarem de algumas questões que dizem respeito à coletividade. E, guardada as devidas proporções, os tais “escolhidos” se depararão com questões que muitas vezes também se sucedem em suas vidas particulares. E uma delas diz respeito ao que consideramos como prioridade, flertando com a necessária sabedoria para que escolhas certas sejam feitas.
            Jamais pestanejaremos em repetir que para os nossos gestores, basta seguir o velho bom senso, para que muitas ações sejam corretas. Mas, infelizmente, isso nem sempre é levado à risca. Como resultado, o que podemos perceber é que muita coisa que deveria ser feita, não é, e com isso acaba-se priorizando coisas que, dentro de uma escala de importância, são evidentemente não tão prioritárias. Cremos nós que os problemas reais que afligem uma sociedade, a exemplo da saúde pública ineficiente, educação fraca, etc, devem compor o topo de qualquer lista de ações das gestões públicas. O contrário é prova cabal de incompetência. E, tal qual qualquer outra ocupação que exista, as administrações públicas devem ser comandadas por pessoas capazes. Caso contrário, a porta da rua há de ser sempre serventia da casa. Alguém discorda?

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