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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Editorial







O sonho não acabou
“Sonhar não custa nada”. É o que nos diz a letra de uma famosa canção. E não custa nada mesmo. Taí algo que ninguém jamais poderá imaginar em nos privar de fazer. É o nosso diálogo interno entre a realidade e a subjetividade. É a nossa comunicação interna com um universo diferenciado, onde tudo se sucede de maneira natural e tudo aquilo que almejamos para as nossas vidas se concretiza. Para adentrar nessa realidade paralela a receita é fácil. Basta fechar os olhos e imaginar. Albert Einstein um dia afirmou que a imaginação é mais importante do que a inteligência. O que ele na verdade quis dizer, é algo que foge ao materialismo das coisas que nos cercam, onde só se crê nas coisas palpáveis ou sujeitas a mensurações. Trata-se do poder do imaginar. Da grande magia que envolve o ato de desejar profundamente determinada coisa. Vejamos, quando nos imaginamos algo, desprendemos uma energia. A depender da intensidade do imaginado, desde que não seja algo impossível, é bem provável que ela tenderá a se concretizar. É o chamado poder de sugestão e sem sombras de dúvidas um dos grandes mistérios que envolvem os poderes da mente humana.
           Pois bem, o fato de estarmos ressaltando a beleza poética do sonhar e a sua inquestionável importância, não quer dizer em hipótese alguma que devemos viver com os pés fincados nesse mundo alternativo. Jamais será assim que a banda deverá tocar. O equilíbrio se faz peça importante nessas horas. Da mesma forma que temos a liberdade para sonhar, sempre buscando mentalizar coisas positivas para as nossas vidas, encarar de frente a realidade é coisa que não devemos nos desvencilhar. A não ser que queiramos levar fama de louco. Cremos nós que não seja uma coisa aprazível. Em nada adiantará “sonharmos” com certos acontecimentos em nossas vidas, se, junto a essa benéfica mentalização, não vier junto com ações para que tal se concretize. Isso é fato.
        Pois bem, alguns políticos locais, que, por uma questão de ética não divulgaremos os nomes, tem como hábito sonhar em voz alta. Pois é, trata-se de uma modalidade num tanto quanto estranha, mas bastante corriqueira por essas bandas sul baianas. Vejamos, do que adianta gastar saliva em bancadas e púlpitos, com discursos, afirmando que quer uma coisa, que fará algo, que deseja determinada situação, se nada mais será feito para que a coisa se concretize? Será que eles acham que isso os ajudará a ganhar credibilidade ante a população? Cremos que o efeito disso será justamente o contrário. Ou seja, quando o povo começar a perceber que o que vem sendo dito por muitos, não passa de uma verdadeira falácia sonhadora, o tiro sairá pela culatra. Há de se convir que trata-se de uma postura um quanto tanto estranha para um representante político do povo, cuja missão é justamente contrária a essa citada. Ou seja, agir para que supostos sonhos e desejos da coletividade se transformem em realidade. E não sair divulgando devaneios, que podem até ser importantes caso seja concretizados. Mas, por enquanto, e os fatos não nos deixam mentir, são apenas sonhos. Cabe a nós acordarmos dessa\ realidade que já flerta com um lamentável pesadelo.

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