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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Mineradora inicia exportação de níque


Fortalecer o porto de Ilhéus, através de sua modernização e de uma política eficiente de atração de novas cargas, significa estimular o desenvolvimento do município e, por via de consequência, a melhoria da qualidade de vida do nosso povo. Por isso, estaremos sempre apoiando agentes, empresas e instituições que estejam em consonância com este propósito”. A declaração foi feita pelo prefeito Newton Lima no último sábado, durante o primeiro embarque de níquel, carga oriunda do município de Itagibá e exportado pela Mirabela Mineração do Brasil.
O primeiro embarque de níquel, matéria-prima que terá a Europa como destino final, também foi prestigiado pela primeira-dama do município, Inês Tavares, o vice-prefeito Mário Alexandre, o secretário de Indústria, Comércio e Planejamento, Alisson Mendonça, o diretor da Mirabela, Cláudio Lyra, e o presidente do Sindicato dos Estivadores de Ilhéus, Emerson Tavares, além de autoridades marítimas e portuárias.De acordo com Carlos Lyra, o objetivo da Mirabela Mineração é exportar pelo porto, já a partir de 2012, cerca de 60 mil toneladas de níquel. “Hoje, ao lado do prefeito Newton Lima, mais do que um primeiro embarque, estamos celebrando a formalização do porto como a porta de saída dos produtos da Mirabela”, comemorou, acrescentando que a exploração de níquel no município de Itagibá tem potencial para durar pelo menos 30 anos. Ainda segundo informações do diretor da empresa, a primeira carga de níquel exportada avaliada em R$ 15 milhões e composta por 5 mil toneladas do produto, teve como destino final a empresa russa Norilks, sediada na Finlândia.
O níquel, que deve ser exportado pela Mirabela do Brasil através do Porto de Ilhéus a cada 30 ou 60 dias, é utilizado na fabricação de diversos produtos. Aproximadamente, 65% da matéria-prima são empregadas na fabricação de aço inoxidável (austenico ou corrente) e outros 12%, em superligas de níquel. O restante é repartido na produção de outras ligas metálicas, baterias recarregáveis, cunhagens de moedas, próteses, materiais cirúrgicos, ligas para imãs e revestimentos metálicos em geral.
“É importante ressaltar que, com o níquel da Mirabela do Brasil, asseguramos uma carga mínima para o Porto de Ilhéus, que, nos tempos áureos do cacau e dos derivados de petróleo, já chegou a operar com 1 milhão de toneladas em um único ano”, diz o secretário de Indústria, Comércio e Planejamento, Alisson Mendonça. Segundo ele, vale reiterar, mais uma vez, a necessidade de que o porto, que agora passa a operar com níquel, cacau e pequenas cargas de óxido e magnésio, “também seja dinamizado com a celulose industrializada no sul e no extremo sul do estado e com o aumento progressivo das exportações da soja produzida no oeste baiano”, completa.
MODERNIZAÇÃO - No mês passado, durante o encontro mensal do Conselho da Autoridade Portuária (Cap), realizado na Associação Comercial de Ilhéus, foi debatido o projeto de modernização do porto de Ilhéus, envolvendo, entre outros aspectos, o aumento da profundidade do cais de atracação para 14 metros e a conclusão da retroárea de 100 mil metros quadrados. “Com isso, teremos a possibilidade de receber navios de médio e grande portes, realidade que com certeza incrementa ainda mais a nossa economia, gerando renda e empregos para a nossa população”, explicou Alisson Mendonça, na oportunidade, salientando que uma dragagem emergencial deve ser realizada para garantir a profundidade atual de 10 metros.

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